E ao sermos, o ser dói muito.
Trazem-nos a presença do que nos faltou e falta,
O que quisemos e nunca tivemos
E o que ainda queremos e por isso continuamos.
Não se deseja o que se esqueceu,
Mas o que se esqueceu quer ser lembrado...
ou não!
(Talvez se tenha esquecido o que se não deseja,
Por não se desejar mais,
Ou talvez ainda seria desejado,
Se não tivesse sido esquecido.)
Comi e gostei,
Lembro-me e gosto!
Toquei e doeu,
Lembro-me e evito.
Ratos num labirinto de Skinner
Com memória de elefante.
Rantasalmi
22.05.2009
João Bosco da Silva
22.05.2009
João Bosco da Silva
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