Sentado, uma vez mais, mas desta vez, nem me sinto.
Sinto o vento que me bate na cara, não em mim.
Da cara não sinto nada, a pele é que sente, ou não sente nada,
Manda dizer ao cérebro que pressão temperatura
E ele que nunca viu nada realmente a mostrar a realidade.
E de mim, nada!
O sol que me aquece o exterior e o refrigerante o interior
E eu algo entre: Intersticial!
Se tiver alma está (está-me) nas circunvoluções,
Pulsando enxaquecas existenciais a horas pouco oportunas...
Mas não tenho alma para o mundo ser justo na sua injustiça
E fazer sentido na sua macrocoerência que olhos humanso não conseguem ver de todo.
Savonlinna
22.07.2009
João Bosco da Silva
22.07.2009
João Bosco da Silva
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