Já não te amo, mas é tarde de mais para aventuras.
Já não te amo, mas és tudo o que tenho e ganhei-lhe medo ao desconhecido.
Não te amo, mas são já muitas as memórias a pesar na consciência e no hábito.
Não te amo, nem te odeio, és como um terceiro braço,
Um eu fora de mim que me aborrece como a solidão.
Já não te amo, mas ainda é cedo.
Já não te amo e tudo se torna mais pesado, mais alto, menos doce...
Um desencanto trazido pelo tempo.
Savonlinna
26.07.2009
João Bosco da Silva
26.07.2009
João Bosco da Silva
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