Encostado a uma macieira sardenta de maçãs vermelhas,
Com as vacas tetudas a pastar,
Estou completo como ejaculando dentro da prima afastada,
De mamas sempre mais próximas,
Lá da aldeia.
Dentro de um palheiro aprende-se mais da vida que vale a pena.
Entre palhas e cabelos,
Beijos e picadas nas nádegas,
Nádegas e o mugir de vacas no estábulo ao lado,
Sabe a vida a vida real e original.
Na festa do verão, quem está é novidade
E o velho moinho une corpos,
Como um templo une almas... pão.
Se há carro, monta-se nela nele,
Enquanto os tractores, quase nos acariciam
Com o flagrante que apressa a descida do leite
No leito encharcado de fertilidade.
Espreme-se o leite nas tetas
Para que no domingo de manhã,
Não haja anúncios de falsas uniões.
Na aldeia sente-se a existência
Como era antes de existência ser...
Não se vive por nada,
Vive-se porque sabe bem.
Isto pode ser masturbação intelectual, mas...
Sabe bem como dar uma Foda na aldeia!
Rantasalmi – Savonlinna
09-04-2009
João Bosco da Silva
09-04-2009
João Bosco da Silva
1 comentário:
Lindo, João.
até te chamei João :)
beijo*
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