Não criado ou parido,
Somente caído do nada
Que não aceitou a minha inexistência.
Ocupava demasiado espaço para não ser,
Agora ocupo muito pouco para quem é.
Passam vidas por mim
E só me vêem o que eu não vejo
Por estar de costas.
Despejaram-me aqui,
Eu verto-me por aí, aos poucos,
Até à eternidade...
...na hora da nossa morte. Amén.
22-03-2009
Rantasalmi
João Bosco da Silva
Rantasalmi
João Bosco da Silva
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